Descubra como a idade impacta sua saúde íntima e o que fazer para preservá-la

Seu corpo muda ao longo dos anos, e isso é inevitável. Mas você já parou para pensar em como seu

Divulgação/Freepik

Seu corpo muda ao longo dos anos, e isso é inevitável. Mas você já parou para pensar em como seu pênis também passa por transformações ao longo da vida? Talvez nunca tenha refletido sobre isso, mas a verdade é que o envelhecimento impacta diretamente sua função sexual, sua autoestima e, claro, sua qualidade de vida. E entender esse processo pode ser o primeiro passo para manter sua saúde masculina em dia e evitar surpresas desagradáveis no futuro.

Desde a adolescência, seu corpo entra em um turbilhão de mudanças controladas pelos níveis de testosterona. Esse hormônio, que é essencial para o desenvolvimento do seu pênis, testículos e pelos pubianos, atinge seu pico entre o final da adolescência e o início dos 20 anos. Nesse período, você provavelmente se sente no auge do vigor sexual. Mas à medida que os anos passam, essa realidade começa a se transformar.

A partir dos 30, os níveis de testosterona caem de forma sutil, e essa mudança, embora lenta, pode gerar alterações significativas. Você pode não notar nada de imediato, mas seu corpo já sente. A gordura corporal pode aumentar, os pelos pubianos podem ficar mais finos e, em alguns casos, até grisalhos. Seu pênis pode parecer menor, mas não por uma questão de encurtamento real. O acúmulo de gordura no osso púbico pode criar essa impressão, alterando a percepção do tamanho. E se você já percebeu isso ao se olhar no espelho, saiba que você não está sozinho.

Agora, o grande marco acontece aos 40 anos. O SHBG (globulina de ligação ao hormônio sexual) se torna um vilão silencioso, reduzindo a quantidade de testosterona livre no seu organismo. Esse é o começo de uma nova fase, e você pode notar alterações como menor sensibilidade nos nervos do pênis, dificuldades para manter uma ereção firme e até mesmo um aumento na flacidez do escroto. E sim, essa flacidez não é apenas estética. A capacidade dos músculos do escroto de controlar a temperatura dos testículos diminui, o que pode impactar a produção de espermatozoides e a fertilidade.

Para alguns homens, essa fase traz consigo uma mudança ainda mais drástica: o desenvolvimento da doença de Peyronie. Se você nunca ouviu falar, trata-se de uma curvatura anormal do pênis, causada pelo acúmulo de tecido cicatricial dentro da estrutura erétil. Isso pode reduzir o comprimento, a circunferência e até mesmo a capacidade de ter relações sexuais confortáveis. E sabe qual é o maior problema? Muitos homens ignoram os primeiros sinais e só procuram ajuda quando a condição já está avançada. Mas a boa notícia é que há tratamentos, desde terapias medicamentosas até procedimentos cirúrgicos que podem corrigir a curvatura.

Então chegamos aos 50 e 60 anos, e é aqui que as mudanças se tornam mais evidentes. A disfunção erétil se torna mais comum, não apenas por conta da queda de testosterona, mas também devido a outros fatores de saúde. Diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares e até mesmo o estresse crônico podem afetar a capacidade do seu corpo de reter sangue no pênis. O resultado? Ereções menos rígidas e mais curtas, que podem comprometer sua vida sexual. Mas calma, isso não significa que o prazer acabou. Existem alternativas, como mudanças no estilo de vida, terapias hormonais e medicamentos que podem ajudar.

E se você acha que as transformações param por aí, aos 70 anos seu corpo dá novos sinais. A sensibilidade continua a cair, e a capacidade de atingir o orgasmo pode ser reduzida. Não significa que você não pode mais sentir prazer, mas que talvez precise de mais estímulo para alcançá-lo. A flacidez do escroto é ainda mais pronunciada, e condições como hiperplasia prostática benigna podem interferir no fluxo urinário, tornando a ida ao banheiro um desafio. Mas aqui entra um ponto fundamental: procurar um médico regularmente pode ajudar a manter sua qualidade de vida e evitar complicações.

Agora, a pergunta que fica é: existe algo que você pode fazer para minimizar esses efeitos? A resposta é sim! Pequenos hábitos podem fazer uma enorme diferença na saúde do seu pênis e na sua vida sexual. Manter um peso saudável, praticar exercícios regularmente, controlar os níveis de estresse e ter uma alimentação equilibrada podem ajudar a manter seus níveis de testosterona dentro de um patamar saudável. Além disso, evitar o consumo excessivo de álcool, parar de fumar e manter-se sexualmente ativo também são estratégias essenciais.

Se você já percebeu algumas dessas mudanças e sente que elas estão impactando sua vida, não ignore os sinais. Buscar um especialista pode ser o diferencial entre aceitar o envelhecimento passivamente ou viver com qualidade e confiança. Afinal, a saúde íntima masculina não deve ser um tabu. Pelo contrário, ela deve ser discutida, compreendida e cuidada com o mesmo zelo que qualquer outro aspecto da sua saúde. Seu corpo merece essa atenção. E você também.

Com informações WebMD

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