Menopausa masculina: Mito ou realidade? Entenda os sintomas e tratamentos!

Você já ouviu falar da “menopausa masculina”? Embora o termo possa parecer estranho, a realidade é que muitos homens enfrentam

Divulgação/Freepik

Você já ouviu falar da “menopausa masculina”? Embora o termo possa parecer estranho, a realidade é que muitos homens enfrentam um declínio hormonal significativo com o avançar da idade, o que pode resultar em sintomas preocupantes. A ciência ainda debate se esse fenômeno pode ser comparado diretamente à menopausa feminina, mas uma coisa é certa: os impactos da queda de testosterona podem afetar sua qualidade de vida de forma drástica.

Imagine acordar um dia sentindo-se constantemente cansado, sem energia para realizar tarefas simples do dia a dia. O entusiasmo que você sempre teve pela vida diminui, a libido desaparece e a depressão começa a se instalar silenciosamente. Esses são apenas alguns dos sintomas atribuídos à chamada menopausa masculina. Mas por que isso acontece?

Com o envelhecimento, é normal que os níveis de testosterona diminuam gradualmente. No entanto, para alguns homens, essa redução pode ser mais acentuada, desencadeando uma série de mudanças físicas e emocionais. Essa condição, também conhecida como hipogonadismo tardio, pode ser agravada por doenças como diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares.

Mas como saber se você está passando por isso? O diagnóstico da “menopausa masculina” não é simples. Médicos costumam solicitar exames de sangue para avaliar os níveis hormonais e descartar outras condições médicas. Se for confirmado um declínio significativo na testosterona, algumas abordagens podem ser sugeridas para ajudar a recuperar sua vitalidade.

A terapia de reposição de testosterona (TRT) é uma opção amplamente discutida, pois pode aliviar sintomas como fadiga, depressão e disfunção sexual. No entanto, como qualquer tratamento, existem riscos. Estudos indicam que a reposição hormonal pode aumentar o risco de doenças cardíacas e piorar quadros de câncer de próstata. Por isso, é essencial que você consulte um médico antes de tomar qualquer decisão.

Mas a solução nem sempre está em medicamentos ou hormônios sintéticos. Pequenas mudanças no estilo de vida podem fazer uma diferença significativa. Uma alimentação equilibrada, rica em proteínas, gorduras saudáveis e vegetais, pode auxiliar na produção natural de testosterona. A prática regular de exercícios físicos, especialmente musculação e treino de resistência, também é fundamental para manter os níveis hormonais saudáveis.

Outro fator crucial é o sono de qualidade. Noites mal dormidas podem reduzir drasticamente a produção de testosterona, piorando os sintomas. Se você tem dificuldades para dormir, considere melhorar sua higiene do sono, reduzindo o uso de eletrônicos antes de deitar e criando um ambiente mais propício ao descanso.

E não podemos esquecer do aspecto emocional. A saúde mental é um pilar essencial para o bem-estar. Se você sente que a ansiedade, estresse ou depressão estão dominando sua rotina, procurar ajuda profissional é um passo importante. A terapia pode ajudar a lidar com as emoções e encontrar estratégias para melhorar sua qualidade de vida.

O que você precisa entender é que o declínio hormonal não precisa definir sua vida. Com as estratégias certas, é possível manter a vitalidade, a energia e o prazer em viver, independentemente da idade.

O segredo está em conhecer seu corpo, adotar hábitos saudáveis e buscar acompanhamento médico quando necessário. Afinal, envelhecer é inevitável, mas sofrer as consequências desse processo de forma drástica não precisa ser sua realidade.

Com informações WebMD

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