Transtorno bipolar: Entenda as causas e como ele impacta sua qualidade de vida

Imagine viver em uma montanha-russa emocional, onde um dia você se sente no topo do mundo e, no outro, despenca

Divulgação/Freepik

Imagine viver em uma montanha-russa emocional, onde um dia você se sente no topo do mundo e, no outro, despenca sem aviso. Essa é a realidade de quem enfrenta o transtorno bipolar, um desafio que vai muito além de simples altos e baixos. Mas de onde vem essa condição? Será que é hereditária? O ambiente tem alguma influência? E, acima de tudo, o que você pode fazer para lidar melhor com isso?

A ciência ainda está tentando decifrar completamente essa complexa condição, mas algumas peças desse quebra-cabeça já foram colocadas no lugar. Especialistas acreditam que o transtorno bipolar tem um forte componente genético. Se você tem um parente próximo com a doença, suas chances de desenvolvê-la aumentam significativamente. Estudos com gêmeos idênticos mostram que, se um dos irmãos tem transtorno bipolar, o outro tem de 40% a 70% de chances de desenvolver também. Ou seja, a predisposição está nos genes, mas não é uma sentença definitiva.

O ambiente em que você vive também desempenha um papel importante. O estresse, eventos traumáticos, abuso de álcool e drogas podem agir como gatilhos para o transtorno bipolar. Se você cresceu em uma família onde um dos pais enfrentava oscilações de humor extremas, é possível que tenha experimentado um ambiente instável emocionalmente. Isso não significa que você irá desenvolver a condição, mas pode aumentar sua vulnerabilidade a distúrbios emocionais, como depressão e ansiedade.

E falando em gatilhos, há um vilão silencioso que pode piorar significativamente os sintomas do transtorno bipolar: a falta de sono. Se você já passou uma noite sem dormir, sabe como isso pode afetar o humor no dia seguinte. Agora imagine essa privação constante. Para quem tem transtorno bipolar, a privação de sono pode desencadear episódios maníacos ou depressivos. Estudos mostram que alterações no ritmo circadiano, aquele relógio biológico interno que regula o sono e outras funções do corpo, podem influenciar diretamente no humor. Uma noite mal dormida pode ser o suficiente para desestabilizar a saúde mental de quem convive com essa condição.

Agora, se você está se perguntando: “O que eu posso fazer para amenizar esses efeitos?”, a resposta envolve uma combinação de estratégias. O primeiro passo é buscar um diagnóstico adequado. Muitas vezes, o transtorno bipolar é confundido com depressão, ansiedade ou até mesmo transtorno de déficit de atenção (TDAH). Por isso, contar com um profissional de saúde mental qualificado é fundamental.

Outro ponto crucial é a medicação correta. Os estabilizadores de humor, como o lítio, podem fazer uma diferença significativa na qualidade de vida do paciente. Mas apenas tomar remédios não é suficiente. A terapia cognitivo-comportamental é uma grande aliada, ajudando a pessoa a identificar e controlar gatilhos emocionais.

Ademais, você precisa cuidar do seu corpo para proteger sua mente. Alimentação balanceada, exercícios físicos e técnicas de relaxamento, como meditação e ioga, podem reduzir a intensidade dos episódios bipolares. O consumo excessivo de cafeína e álcool deve ser evitado, pois essas substâncias podem desestabilizar ainda mais o humor.

E, claro, não podemos esquecer da importância do suporte social. Ter uma rede de apoio – seja com amigos, família ou grupos de suporte – é essencial para lidar com os desafios diários da condição. Se você conhece alguém com transtorno bipolar, ofereça suporte sem julgamentos. Muitas vezes, um simples “estou aqui para você” pode fazer toda a diferença.

Então, se você ou alguém próximo enfrenta essa realidade, saiba que não está sozinho. A ciência avança a cada dia para entender melhor o transtorno bipolar e oferecer tratamentos mais eficazes. Com informação, apoio e cuidados adequados, é possível viver uma vida plena, mesmo com os desafios que essa condição impõe. Cuide-se, respeite seus limites e lembre-se: seu bem-estar mental é prioridade!

Com informações WebMD

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