Você já ouviu falar sobre a mpox, mas tem dúvidas sobre o que é, como se transmite ou como se proteger? Pois bem, neste artigo, vamos destrinchar tudo o que você precisa saber sobre essa doença, que tem ganhado destaque no cenário global de saúde. Afinal, conhecimento é a melhor ferramenta para prevenir e cuidar. Então, sente-se confortavelmente e prepare-se para entender a mpox como nunca antes.
De acordo com as informações do Ministério da Saúde. – A mpox é causada pelo mpox vírus (MPXV), pertencente ao gênero Orthopoxvirus e à família Poxviridae. Trata-se de uma doença viral zoonótica, ou seja, que pode ser transmitida de animais para seres humanos. Embora sua origem seja associada a roedores silvestres, a transmissão não se limita a eles. O contato direto com uma pessoa infectada ou com materiais contaminados é suficiente para que o vírus se espalhe.
Os sintomas incluem desde sinais mais evidentes, como erupções cutâneas e linfonodos inchados, até manifestações sistêmicas, como febre, dor de cabeça, dores no corpo, calafrios e fraqueza. O período de incubação, que vai do primeiro contato até o aparecimento dos sintomas, varia de 3 a 21 dias. Em geral, os sintomas cutâneos aparecem poucos dias após a febre, mas há casos em que surgem antes.
As lesões de pele, uma das características mais marcantes da mpox, podem variar em número e localização. Elas podem se concentrar no rosto, palmas das mãos e solas dos pés, mas também podem surgir em áreas como boca, olhos, órgãos genitais e ânus. Essas lesões, inicialmente preenchidas com líquido claro ou amarelado, evoluem até formarem crostas que caem naturalmente. Quando isso ocorre, a pessoa deixa de transmitir o vírus.
Se você apresentar sintomas suspeitos, a recomendação é clara: procure uma unidade de saúde imediatamente. Além disso, informe se teve contato próximo com alguém infectado. O isolamento é crucial para evitar a disseminação, assim como a higienização frequente das mãos.
Diagnóstico e diferenciação
O diagnóstico da mpox é feito laboratorialmente, por meio de testes moleculares ou sequenciamento genético. Em casos suspeitos, a coleta é realizada diretamente das lesões cutâneas, ou, se as lesões já estiverem secas, das crostas. Esse processo, embora técnico, é indispensável para confirmar a doença e descartar outras condições com sintomas semelhantes, como varicela, herpes ou até reações alérgicas.
A obrigatoriedade da notificação imediata dos casos, conforme a Portaria GM/MS nº 3328/2022, também é um passo essencial no controle da disseminação. Os profissionais de saúde devem registrar os casos no sistema e-SUS Sinan em até 24 horas, garantindo que as autoridades tenham informações precisas para agir.
Como a Mpox é transmitida?
Diferentemente de outras doenças virais, a mpox exige contato direto para sua transmissão. Isso inclui o contato com lesões de pele, fluidos corporais ou gotículas respiratórias de uma pessoa infectada. Objetos contaminados, como roupas, toalhas ou utensílios, também podem servir como vetores.
É importante destacar que a transmissão por gotículas exige proximidade prolongada, o que coloca profissionais de saúde, familiares e parceiros íntimos em maior risco. Portanto, o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) é essencial para prevenir a infecção em ambientes de cuidado.
O ciclo de transmissão é interrompido apenas quando todas as lesões da pele cicatrizam e uma nova camada de pele se forma. Até lá, é crucial manter o isolamento e evitar o compartilhamento de objetos pessoais.
Estratégias de prevenção
A prevenção é, sem dúvida, a melhor abordagem para lidar com a mpox. Aqui estão algumas medidas simples, mas extremamente eficazes:
- Evite contato direto com pessoas infectadas ou com suspeita da doença.
- Use EPIs, como luvas, máscaras, avental e óculos de proteção, ao cuidar de alguém doente.
- Lave frequentemente as mãos com água e sabão ou utilize álcool em gel.
- Limpe e desinfete superfícies contaminadas, roupas e objetos de uso pessoal do infectado.
- Descarte adequadamente resíduos contaminados, como curativos e materiais descartáveis.
Essas práticas, quando seguidas rigorosamente, podem reduzir significativamente o risco de infecção.
O tratamento e a vacinação
Atualmente, o tratamento para mpox é baseado em cuidados de suporte. Isso inclui o alívio dos sintomas, prevenção de complicações e minimização de possíveis sequelas. Embora a maioria dos casos evolua de forma leve a moderada, o monitoramento constante é essencial para evitar agravamentos.
Quanto à vacinação, a estratégia é focada nos grupos de maior risco, como pessoas vivendo com HIV/aids com imunidade comprometida e profissionais de laboratório que lidam diretamente com o vírus. Além disso, contatos próximos de casos confirmados também podem ser vacinados após exposição, conforme avaliação das autoridades de saúde.
Embora o acesso à vacina ainda seja limitado, a priorização desses grupos é uma medida importante para conter a propagação e proteger os mais vulneráveis.
Um chamado à consciência
Diante do avanço de doenças como a mpox, o papel da sociedade é indispensável. O engajamento de todos, desde profissionais de saúde até cidadãos comuns, é a chave para controlar surtos e proteger vidas. Ao menor sinal de suspeita, procure orientação médica, informe-se e siga as recomendações das autoridades.
A mpox, embora séria, pode ser enfrentada com informação, prevenção e cuidados adequados. Não subestime os sinais do seu corpo e esteja atento à sua saúde e à de quem está ao seu redor. Afinal, um simples gesto de cuidado pode salvar vidas.
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Com informações Ministério da Saúde do governo federal